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Como a gente se responsabiliza pelo nosso autocuidado energético?

Você sabe fazer isso ou sabe o que é isso?

Para falar sobre esse assunto, eu gosto muito de uma frase que o professor Wagner Borges traz sobre esse assunto: “Tomamos banho todos os dias, mas não tomamos banho energético todos os dias. Assim como nossa higiene física, deveríamos também fazer nossa higiene energética”. Ele me ensinou muito sobre energia, chakras, espiritualidade. E aprender sobre a anatomia sutil nos ensina a entender quando o que estamos sentindo é nosso ou do outro.

Como eu reajo às energias

Eu sou uma pessoa que sente as energias do ambiente. Se eu entro em um lugar e estou bem e, em pouco tempo, começo a me sentir pesada; começo a bocejar muito e a ficar com sono. Esses são alguns sinais de alerta em relação à energia, mas eu demorei para perceber isso.

Muitas vezes, quando menina, eu ia para ambientes com muitas pessoas, como a Rua 25 de Março, uma rua comercial em São Paulo que é cheia de movimento. Quando voltava para casa, precisava dormir porque ficava muito cansada.

Depois eu entendi que isso era uma característica do meu corpo sutil. Eu sou uma pessoa sensível não só emocionalmente, mas também à percepção desse mundo invisível que nos compõe.

Comecei a falar sobre isso porque eu percebo que muitas vezes sintomas que as pessoas traziam ao consultório vinham de uma percepção extra sensorial. De uma sensibilidade energética. Era comum que elas não soubessem que isso acontecia com elas, assim como eu também não sabia antes de estudar bionergia.

Este texto não é só para as pessoas que são sensíveis a essa energia dos ambientes, mas também para todo mundo que quer aprender um pouco a como lidar com esse mundo sutil que nos compõe.

O que ganhamos ao colocar o nosso autocuidado energético em prática ?

Quando ampliamos nosso olhar e trazemos consciência para a nossa anatomia sutil, ganhamos alguns benefícios:
Sabemos o que está acontecendo com a gente;
Ganhamos autonomia;
A vida flui melhor.

É algo simples que podemos nos responsabilizar e fazer no dia a dia.

Costumamos delegar esse cuidado para outras pessoas fazerem por nós: tomamos passe no centro espírita; recebemos johrei na messiânica; oramos na igreja, tomamos banho de ervas para quem gosta. Não há nada de errado com isso.

É importante ter consciência por onde buscar recursos para esse cuidado, mas podemos buscar dentro de nós também.

O que é autocuidado energético na prática

Preparei três pontos para compartilhar com você, que são importantes para aprender mais sobre autocuidado energético.

1) A importância de ter consciência da nossa autonomia sutil

O nosso corpo físico não é composto apenas pela matéria física que conhecemos e pra começar, eu vou trazer uma imagem para ilustrar a nossa constituição energética.

Somos formadas pelos corpos físico, energético e espiritual.

Você vai encontrar outras fontes que vão falar de outros corpos, mas para o que precisamos, vou trazer essas três camadas, sabendo que é na camada energética que vamos trabalhar.

Quando temos consciência desses desdobramentos, podemos ampliar nosso olhar e saber que nos relacionamos não só pelo corpo, mas também no mundo invisível. Nossos corpos energéticos se conectam.

Se eu estou do lado de uma pessoa no ônibus, estou trocando energia com ela. Se estamos preocupadas com uma pessoa que está fisicamente longe, trocamos energia com ela até mesmo sem ter a intenção de fazer isso.

O simples fato de me preocupar e entrar em conexão com essa pessoa faz com que isso aconteça. Se o meu quantum energético é maior do que o dela, muito provavelmente vou emprestar um pouco do meu e vou ficar com um pouco menos desse quantum energético.

Isso tudo acontece sem que a gente perceba. Nosso sistema energético é autônomo. Ele não precisa da nossa permissão para fazer essas trocas. mas podemos atuar nessa dinâmica para que não fiquemos desnutridas.

2) Somos responsáveis por nossa emanação energética

Precisamos entender que nossa composição energética se dá por aquilo que pensamos, falamos e sentimos. O nosso corpo energético é um compilado de tudo isso. Isso traz uma dimensão da responsabilidade da qualidade do meu corpo energético. Eu sou responsável.

Preste atenção quais são as palavras que saem da sua boca, Quais são os pensamentos que você nutre? O que você vem sentindo ultimamente?

São experiências que te trazem ordem ou desordem? – como diz Enki – um querido professor que me ensinou e ensina muito sobre energia, bioenergia e espiritualidade

Esse conceito, desde que aprendi com ele, trago pra minha vida. Não existe certo ou errado. Existe o que me ordena e me desordena. Esse é um exercício para fazermos diariamente. Quanto mais fazemos, mais habilidade teremos em praticar e melhor será a qualidade do nosso campo energético.

Se nos cuidamos, paramos de pensar e falar bobagens.

3) Exercício prático e simples para o autocuidado energético

Compartilho um exercício simples que, se entender o conceito, você pode usá-lo da forma que quiser. Quero que entenda a lógica dele para que faça sozinha. Acompanhe o passo a passo.

– Encontre um lugar silencioso e confortável para fazer essa prática.

– Feche os olhos e traga algo que te conecte com um campo muito amoroso. Pode ser a imagem de alguém, uma experiência que você experimentou e que te trouxe muita alegria, muita gratidão, muito amor.

– Respire nesse espaço, nutra, sinta relaxamento e traga a imagem de uma luz dourada que acende no seu peito, pulsante no seu coração, acendendo como um dimmer, crescendo. E quando você sentir que essa luz dourada é um sol bonito e suficiente, a partir da sua intenção, você vai disparar um fio de luz dourado em direção ao céu, ao infinito para o Centro de Cocriação do Universo, ou você pode usar também outros nomes, como Deus, Grande Espírito, Grande Consciência, Brahmam, ou o que faça sentido pra você. Um ponto específico onde tudo se cria, onde todas as criações acontecem a partir dele. Sinta você e esse eixo de conexão com o todo, com aquilo que nos criou.

– Volto para a luz dourada no seu coração e agora leve essa energia para seu períneo. Ela sai pelos seus pés, adentra a Terra e se conecta com o centro do planeta. Vou chamar aqui de Centro de Manifestação do planeta. Podemos chamar de núcleo da Terra, magma da Terra, núcleo de Gaia, da Mãe Terra, desse lugar que chamamos de casa, que é o nosso planeta.

– Perceba a imagem poderosa que se formou: um coração conectado com sua luz interna, num campo de ressonância muito amoroso, um fio de luz que você jogou no centro de cocriação (céu) e um fio de luz que você lançou no centro de manifestação do planeta (terra). Percebe esse eixo que vai da Terra até o Céu?

– O centro da Terra, por si só, é um centro muito potente de energia. Ele é um centro que pulsa vida, calor, energia. Sabendo disso, ele é uma bateria que nos nutre – seja conscientemente ou não. Mas se sabemos disso, podemos pedir que a Terra nos ajude a nos sustentar energeticamente. E eu posso pedir que os céus derramem suas bênçãos. Posso pedir que ele derrame luz também. Depende daquilo que faça sentido pra mim. E aí você senta e sente.

– Peça para que a Terra te nutra e para que o Céu te abençoe e te nutra. Peça energia que entra pelo topo da sua cabeça e também pelo períneo e vai trazendo para você nutrição, ordem e alinhamento. Você pode trazer a intenção para que as energias alinhem seus centros de força, seus chakras, para que esses fios te tragam alimento energético para tudo aquilo que você precisa sustentar para sua presença no mundo. É simples assim.

– E você pode ficar o tempo que quiser, mas cinco minutos já são suficientes para você recarregar sua energia. Pode fazer isso também se conectando com centros de força da natureza. Pode lançar esse fio de luz para lugares como o mar, uma rocha, montanha, cachoeira, um lugar na floresta, com qualquer ponto de manifestação de energia do planeta.

– Lembre-se de, antes de entrar nesses centros de força, pedir licença. É respeitoso. E essa brincadeira pode se desdobrar para outras imagens que você quiser. Quanto mais você fizer, mais íntima você fica. Mais rápido fará a conexão. E mais do que isso: percebemos quando estamos na nossa energia e quando estamos fora da nossa energia. E também quando o que estamos sentindo tem a ver com nutrição ou desnutrição energética.

Quando terminar, traga de volta os dois fios de luz para o seu corpo. Faça um campo de proteção para que você fique guardada dentro do seu campo.

Espero que esses três pontos contribuam para você se cuidar de forma autônoma. Se quiser aprofundar nessa conversa, mande mensagem.

Depois que fizer a prática, me conta se ela te apoiou ou não.

Assista ao vídeo que fiz sobre esse tema:

Se quiser saber mais, me manda mensagem. Um dos trabalhos que faço é Coaching de Espiritualidade, um trabalho que ensino isso tudo com mais profundidade.

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