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Você sabe o que é autoconhecimento? Já trilha esse caminho? O que ganhamos quando aprendemos sobre nós?

Neste texto, eu exploro essas e outras perguntas. Além disso, conto o que é esse processo, detalho um pouco da história que trilhei, listo alguns benefícios do autoconhecimento e também compartilho 3 formas simples de se autoconhecer com gentileza.

Um pouco da minha história

Para falar desse assunto, vou te contar o motivo que me fez escolher o caminho do autoconhecimento como jornada de cura.

Gosto muito de aprender sobre as coisas. Sou muito curiosa e, desde pequena, busco aprender mais sobre mim, as minhas emoções, o que minha história conta sobre minhas crenças e que história é essa que nos forma como sociedade e por quais motivos agimos de um jeito ou de outro no mundo.

Comecei a fazer terapia aos 17 anos. Busquei essa ferramenta porque não entendia por quais motivos emagrecia e não conseguia ficar magra. Fiz dieta a minha vida toda e essa questão sempre foi dolorida pra mim.

Logo em seguida, passei na faculdade e não pude continuar a terapia porque não tinha dinheiro pra pagar as duas coisas. Mesmo assim, sempre dei um jeito de aprender sobre mim. Sempre busquei livros, aulas, palestras que me ensinassem como entender o meu funcionamento, a minha ordem e a minha lógica.

Aos poucos, entendi que autoconhecimento é um espaço de consciência de si, é um espaço de aprendizagem sobre nós mesmas. Autoconhecimento é tudo o que promove o entrar em contato com minha dinâmica, minhas crenças e o que justifica as minhas escolhas. É compreender o que as minhas experiências me ensinam e como eu respondo a elas.

O que eu ganho ao me conhecer?

Acredito que temos muitos benefícios quando nos conhecemos. Por isso, sugiro três bons motivos para você se conhecer e investir nesse espaço de autoestudo.

    • Paramos de projetar as nossas dores no mundo e nos outros.
      Tendemos a olhar no outro aquilo que existe na gente. Projetamos no outro aquilo que não conseguimos ver em nós. É a seguinte lógica: “Quando aprendo sobre mim, tenho consciência da minha autorresponsabilidade. Eu paro de projetar as minhas dores e minha felicidade no outro”.
    • Começamos a viver uma vida com menos drama.
      Ao pararmos com essa identificação constante, o sofrimento e o drama diminuem.
    • Vivemos uma vida com mais leveza.
      Ao nos responsabilizar por nossas atitudes, tomamos consciência daquilo que é nosso e o que é do outro. Conseguimos separar as emoções, os dramas, os caldos emocionais. E assim a vida vai ficando mais leve.

Três formas simples para começar a se autoconhecer

1) Faça um minidiário todas as noites

Essa é uma prática muito potente. Pegue um caderno ou uma agenda e deixe sempre na cabeceira da cama. Um pouco antes de dormir, escreva uma frase ou um pequeno trecho contando como se sentiu durante o dia. Compartilho três perguntas de autoinvestigação para colaborar com essas anotações:

  • Como me senti hoje em relação à minha energia? Estava cansada ou com muita energia? Eu costumo me sentir assim com frequência ou não?
  • Como foi meu dia emocionalmente? Como estavam as minhas emoções? Senti muita raiva, estava triste, feliz, ansiosa?
  • Como vivi minha espiritualidade? Entenda por espiritualidade tudo aquilo que te conecta. Me senti conectada ou desconectada?

2) Desenvolva o olhar observador

O que é esse olhar observador? É como se tivessem duas pessoas morando dentro de você: uma delas age no mundo e outra observa (contempla, testemunha e não julga). Desenvolver esse olhar ajuda a entender como funcionamos, quais dinâmicas estão por trás das nossas ações. Também ajuda a nomearmos nossas emoções com mais facilidade.

3) Nomeie suas emoções

Pare em alguns momentos ao longo do dia e nomeie suas emoções. Preste atenção e faça esta pergunta: “O que estou sentindo agora?”. Pense desde a mais óbvia das questões físicas (frio, fome, sono) até chegar nas suas emoções.

Exemplo: recebi um telefonema e me senti ansiosa; briguei com alguém e estou sentindo muita raiva; recebi mensagem de uma pessoa que amo muito e estou me sentindo abraçada/amada.

Quais são as emoções que senti e quais nomes elas têm? Podemos ensinar isso às crianças e fazer isso no nosso dia a dia. Quando damos nomes para nossas emoções, tudo começa a se acalmar dentro nós.

Às vezes ficamos aflitas porque não sabemos o que estamos sentindo. Muitas de nós não aprenderam isso na escola ou em casa. É saber: quando algo acontece comigo, como eu me sinto? Isso é uma das melhores ferramentas de autoconhecimento.

Se tivesse que escolher uma única forma de autoconhecimento, eu escolheria essa: nomear as nossas emoções.

Eu acredito que podemos ter uma vida mais leve e sem drama. Os desafios não vão desaparecer a partir disso. O que muda é a forma como lidamos e encaramos cada um deles.

Assista ao vídeo sobre “O que é autoconhecimento?” no meu canal do YouTube:

Se quiser saber mais sobre esse assunto, me manda mensagem. Ou você pode saber mais no meu site. Tenho vários mergulhos de autoconhecimento com gentileza que posso te oferecer.

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