fbpx

Este texto eu escrevi tem 2 anos, no meu aniversário de 41 anos. 

Hoje eu faço 43 e passei o dia recolhida, buscando nutrição e afago diante de tempos duros.

Tem quase 3 meses que estamos vivendo a Pandemia do Covid-19. Muitas mortes e atos de violência acontecem e me sinto quase envergonhada de celebrar. Passei o dia sentindo vontade de escrever, ao mesmo tempo a vontade de permanecer silenciosa, em luto, em prece, em mim.

A Vida e a Morte sempre tão juntas e tão contundentes.

Por fim, senti de compartilhar algo que escrevi em 2018 e que continua bem atual.

 

A CELEBRAÇÃO DOS MEUS 41 QUE SERVEM PROS MEUS 43 PORQUE SIM!!

Tem 41 anos que encarnei, ganhei corpo de carne, cheguei nesse mundo.
Pela parceria generosa com meus pais Suzi e Walter que me receberam com muito AMOR.

Segundo minha terapeuta e amiga da Alma, Samara Jorge, eu encarnei mesmo tem poucos anos.

Tem uma diferença grande entre estar Vivo e estar encarnado (na carne, na Vida, no corpo). Eu levei uns bons anos pra entender isso.

Sempre senti uma saudade que não entendia de quem era. Levei tempo pra entender que era uma saudade de casa, mas não fazia sentido porque eu tinha uma casa, tinha uma família bonita, tinha um espaço, mas era saudade de um lugar de onde vim, saudade da minha casa nas estrelas, ou sei lá onde ela fica.

Levei tempo pra gostar de verdade de viver aqui nesse mundo maluco.

Hoje posso dizer que cheguei.

Estou aqui!

Com todo o desafio e alegria que é estar na Carne.

Descobrindo e explorando as gostosuras que é viver e partilhar a Vida com pessoas que amo, com as que eu não amo, com a realidade como ela é, com meu corpo como ele é, tendo a leveza e a alegria como valores que me guiam.


Sou grata a Vida!

Aos parceiros incríveis que me acompanham!

Aos mestres, mentores, professores e amigos que me dão a mão e me ensinam sobre o Amor, o Propósito, a Arte, o Prazer, a Beleza, a Espiritualidade, a Vida.

A Vida é uma Belezinha e eu escolho vivê-la com Graça e Gratidão.

Viva a Vida!

(e esse é o complemento pra esse texto que nasce nesse dia de aniversário que insiste em doer)

Silencio pelas mortes!

 

Silencio pelas dores de descaso, racismo e por todas as exclusões que andam estampadas diariamente nas mídias.

Mas como otimista que sou, escolho acreditar que Deus (ou seja lá o nome que quisermos dar pra essa grande inteligência que permeia tudo) tem um plano muito preciso pra esse momento. Respiro e refaço meu voto na humanidade porque não saberia viver de outra forma. Seria duro demais.