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Como algo que aconteceu no passado pode influenciar tanto a minha sexualidade hoje? Essa é uma pergunta que chega pra mim com muita frequência nas minhas redes e também nos processos que anfitrio no consultório.

Traumas, dores e experiências desafiadoras impactam não só a forma como nos relacionamos com o prazer, mas também como vivemos as relações sexuais em si.
Mas qual é o caminho de cura?

Pelo olhar da Psicologia Transpessoal, nós somos compostas pelos corpos físico, mental, emocional e energético ou espiritual. As experiências que vivemos ficam nos nossos corpos. Nosso corpo registra as memórias em cada célula. O que está contido no micro também está contido no macro.

Algumas memórias são mais fáceis de integrar. Outras são mais difíceis de digerir e atuam em nós por mais tempo até que estejamos prontas para olhar para elas.

Estamos falando de um processo que está consciente, mas não necessariamente temos consciência de como ele impactou a nossa vida. E, assim, só podemos curar aquilo que vemos. Pergunte-se: será que estou realmente olhando para essa situação ou quero excluí-la porque foi muito dolorosa?

Se tivesse como eliminar a dor do passado, você a eliminaria? É muito provável que sim porque é isso que fazemos com memórias que trazem muito sofrimento. Só que quando tentamos excluir algo que causou muita dor em nós, estamos indo na contramão do processo de cura.

Precisamos aceitá-la em algum nível. O primeiro passo para a cura é dizer sim. Talvez essa situação do seu passado ainda precise ser vista, olhada, reconhecida.

Só quando dizemos: “Sim, isso aconteceu comigo” é que podemos começar a integrar esses conteúdos em nós. Assim, podemos encontrar um lugar para essa história dentro de nós. Então, que tal olhar para ela e para os desdobramentos que existem até hoje? Quando integramos, incluímos. Não fica fora de nós, vem pra dentro de nós como força.

Por mais difícil que seja uma situação que vivemos, ela já aconteceu e aceitar isso é fundamental para quem quer curar uma memória.

A partir desse ponto, podemos fazer mergulhos mais profundos, entender o que esse corpo quer comunicar, qual parte de nós está presa a essa história e por qual motivo. Ao nomeá-las, podemos descobrir que agora, como adultos, podemos dar conta delas.

Assista ao vídeo que fiz sobre esse tema:

E você? Tem olhado para as suas memórias que doem?

Se você tem vontade de trabalhar as suas memórias, tenho a Jornada Vivendo nossa Sexualidade que começará em maio. Se você tem vontade, te convido a se inscrever na lista de intenção pra eu te avisar assim que ele for pro mundo. Quem estiver na lista, terá um desconto especial.