Espiritualidade e Prosperidade: Caminho para a Abundância

Eu nasci numa família espírita e cresci numa escola católica. Desde cedo, minha espiritualidade foi moldada por duas tradições que, apesar de diferentes, compartilhavam algo em comum: uma visão desconfiada sobre o dinheiro e a prosperidade.

Quantas vezes ouvi frases como “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”? Ou que “os ricos são pessoas ruins porque exploram os pobres”? Essas ideias, repetidas ao longo da infância, criaram raízes profundas em mim, como se espiritualidade e prosperidade fossem incompatíveis.

Como, então, permitir-se prosperar, se desde pequena aprendi que riqueza era algo perigoso, quase vergonhoso?

O Conflito Entre Desejo e Culpa

Crescemos ouvindo que ser pobre é mais nobre, mais puro, mais espiritual. Ao mesmo tempo, a mídia nos bombardeia com imagens de sucesso, luxo e abundância, alimentando um desejo constante de ter mais. Ficamos presas nesse paradoxo: desejar prosperidade, mas sentir culpa por alcançá-la.

Eu nunca tive dificuldade de fazer dinheiro. Mas, por muitos anos, o dinheiro simplesmente escorria pelo ralo. Entrava e saía da minha conta como se houvesse um buraco invisível. Era uma sensação angustiante, mas eu não tinha tempo para olhar para isso – precisava trabalhar, dar o melhor para meus filhos, seguir em frente.

Até que um dia, finalmente, parei para olhar de verdade. 

As Lealdades Invisíveis

Quando mergulhei nesse tema, descobri algo surpreendente: existiam lealdades inconscientes que me mantinham presa à escassez. No fundo, eu tinha medo de ser diferente dos meus, de ser excluída se ousasse prosperar. Descobri fidelidades silenciosas aos meus antepassados que fugiram da guerra e da fome, e uma crença velada de que, se eu prosperasse, seria diferente da minha mãe — e talvez ela não me amasse por isso.

Quem era eu para querer mais? Para ousar fazer diferente? Para ir além do que minha família, minha religião, minha história permitiam? Como integrar espiritualidade e prosperidade?

Essas perguntas ecoavam dentro de mim, mesmo sem que eu percebesse.

A Cura Que Vem do Corpo

A grande virada aconteceu quando entendi que não bastava compreender tudo isso racionalmente. Era preciso sentir no corpo. Só quando senti, de verdade, que tinha permissão dos meus pais e antepassados para ir além deles, as coisas começaram a mudar.

Também precisei liberar crenças religiosas que me diziam que ser rica era errado, que prosperidade era sinal de egoísmo ou corrupção. Que mentira enorme! Escolhi trocar essas crenças limitantes por crenças expansivas, entendendo que quanto mais dinheiro eu fizer, mais posso ajudar, contribuir e circular abundância no mundo.

O Controle Sobre a Nossa Potência

Acreditar que não somos merecedoras faz parte de um plano maior de controle sobre a nossa potência. Quanto mais nos desconectamos dessa força, mais nos enfraquecemos. O mercado vende mais quando estamos infelizes, e líderes manipulam com mais facilidade quando estamos afastadas do nosso poder.

Mas uma mulher que se permite viver a potência da vida que pulsa em seu corpo é, naturalmente, próspera. A prosperidade nasce da nossa capacidade de transformar a abundância natural em nós em recursos para viver bem, crescer e sentir prazer em existir.

Quando aprendemos, seja em casa, na religião ou na escola, que é errado deixar essa energia fluir, travamos nosso dinheiro — e tudo o que poderia nos trazer uma vida boa, cheia de sentido e tesão.

Um Convite à Liberdade

Eu não sei o que trava a sua prosperidade, mas sei o que é preciso ser feito para destravar sua abundância em todos os sentidos.

Se você sente que precisa de ajuda para olhar para isso, te convido para o Destrava Prosperidade – um workshop de 3 horas, ao vivo e online, que vai DESTRAVAR seu TESÃO PELA VIDA para PROSPERAR em todos os sentidos.

Vai ser uma alegria e uma honra te receber nessa jornada de cura e expansão.

Porque quanto mais mulheres prósperas no mundo, melhor. É nosso direito e nossa missão.

Permita-se sentir, viver e prosperar. Porque prosperidade é, antes de tudo, um estado de alma.