Me conectar com a Anita foi assumir um lugar de transgressão, no sentido de violar tudo o que poderia ser óbvio e me permitir a experimentar um novo partindo de um lugar seguro e “quentinho”. Fui convidada a me permitir sentir e me conectar com o chamado do meu coração. Um trabalho que começou em 2016 e reverbera ainda hoje em 2020. Passar pelo caminho de investigação do feminino me faz hoje assumir o lugar de maior potência na minha vida

Fui guiada de maneira gentil a olhar para mim com menos peso e mais amor. Foi muito positivo porque não esperava um vínculo. E o que aconteceu é que se faz uma relação que leva a outra relação e quando a gente se dá conta, um círculo de pessoas queridas é formado. Então, hoje, confio muito nas possibilidades trazidas pelos encontros.

Percebo que a partir de toda a vivência nos círculos que fiz parte, eu pude ganhar mais força. Falo de uma força vital, de contato com minhas raízes, com minha natureza e minha ancestralidade. Pude perceber padrões que me faziam mal e que eram de minha linhagem, aprendi a honrar os momentos, até mesmo os ruins e de algum modo aprender com eles. Nada do que nos acontece é um acaso, cada ser está aqui para uma evolução que exige etapas em nossas trajetórias. Hoje eu consigo olhar com calma para os acontecimentos que me acometem, consigo me concentrar em mim, em minha respiração, buscar o que preciso no íntimo de mim. É um aprendizado difícil de traduzir. Mas imensamente profundo e importante.